26 de Novembro de 2014
O poeta e ensaísta Gastão Cruz apresentou o livro de poemas “Signos de Camões”, do poeta brasileiro Luis Maffei (ed. Companhia das Ilhas, 2013).
O ensaísta brasileiro Maurício Sales Vasconcelos (Universidade de São Paulo), apresentou a antologia poética de Carlos Alberto Machado editada pela carioca Oficina Raquel, nº 7 da colecção Portugal 0 (zero), com selecção de Luis Maffei e prefácio de Maurício Sales Vasconcelos.
Aconteceu tudo no Domingo 23 de Novembro, no Paralelo W, em Lisboa. 

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13 de Novembro de 2014
SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DA OBRA TEATRO REUNIDO (2000-2010), de Carlos Alberto Machado
2ª FEIRA 17/11 | 18H00 | LISBOA | Teatro Meridional. Apresentação de Eugénia Vasques. Participação do autor. Leituras por Natália Luiza e Miguel Seabra.
[ Rua do Açúcar, 64 – Beco da Mitra – Poço do Bispo- LISBOA – GPS: 38.737780,-9.103514 – TELS: 91 999 12 13 – 91 804 66 31 – 21 868 92 45 – Email: geral@teatromeridional.net ]
TEATRO REUNIDO (2000-2010)
Em TEATRO REUNIDO (2000-2010) de Carlos Alberto Machado estão reunidas 13 peças de teatro: “Os nomes que faltam”, “Ficava tão bem naquele canto da sala”, “A Felicidade Ideal”, “Transportes & Mudanças”, “Avesso”, “Restos. Interiores”, “Aquitanta”, “Hamlet & Ofelia”, “Ponho palavras na minha cabeça”, “5 cervejas para o Virgílio”, “Os Bravos do Kosovo”, “Hoje não há música” e “O sentido da vida”. Destes, 8 foram encenados.
«São dez anos de teatro – os primeiros dez anos do novo milénio – que surgem pela pena de um autor que cresceu na segunda metade do século XX e que chega a este novo milénio carregando o peso de um século aparentemente extinto (a guerra no Kosovo, a sida, as drogas, a solidão urbana – parecem coisas extintas – mas surgem aqui com inusitado fulgor).»
Rui Pina Coelho, do “Prefácio”.

CARLOS ALBERTO MACHADO
«Carlos Alberto Machado (n. 18-11-1954), licenciado em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa e Mestre em Sociologia da Comunicação e Cultura pelo ISCTE, em Lisboa, é uma das vozes mais singulares da actual literatura dramática portuguesa. Autor de um relevante corpus, tem vindo a compor uma obra de uma extraordinária variedade. Professor, dinamizador cultural, editor, ensaísta, poeta, dramaturgo e encenador, tem tratado a matéria teatral de uma forma extraordinariamente plural. Foi professor de teoria e investigação nas Licenciaturas em Teatro da Universidade de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema e tem promovido diversas oficinas de escrita, em diferentes contextos. Como autor e editor, colaborou com várias revistas, entre as quais a Sete Palcos, Adágio, Belém, Periférica, Boca de Incêndio e Telhados de Vidro, sendo também co-director da revista Magma. É autor de importantes ensaios de crítica e história do teatro – tais como “Teatro da Cornucópia: As Regras do Jogo” (Frenesi, 1999), “Centro Dramático de Évora: 25 Anos em Cena – CCE/CENDREV 1975-2000” (Cendrev, 2000); e, ainda no domínio do ensaio sobre a história do teatro em Portugal, participou também em importantes obras de referência: “Fragmentos da Memória. Teatro Independente em Portugal – 1974-1994” (Acarte, 1994), “José Manuel Castanheira. Scénographies 1973-1993” (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993) e “José Manuel Castanheira. Une Ruine en Construction” (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993). Como poeta tem sido integrado em várias antologias ou publicado autonomamente, por importantes editoras tais como a Assírio & Alvim, Averno, & etc e abysmo, ou, claro, a sua Companhia das Ilhas (que fundou, na ilha do Pico, com Sara Santos, em 2012).»
Rui Pina Coelho, do “Prefácio”.
TEATRO REUNIDO (2000-2010)
Carlos Alberto Machado
Prefácio de Rui Pina Coelho
Edição: Companhia das Ilhas
Colecção azulcobalto | teatro 009
1ª edição: Novembro de 2014
ISBN: 978-989-8592-54-5
14×22 cm
384 Páginas
PVP: 17 euros
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20 de Outubro de 2014
Em SETEMBRO, saímos com POESIA, UM DIA, livro que reúne poemas de Carlos Alberto Machado, Hélia Correia, Jaime Rocha, José Mário Silva, Margarida Vale de Gato e Miguel-Manso, criados durante as residências de escrita POESIA, UM DIA, da Biblioteca Municipal José Baptista Martins, de Vila Velha de Ródão.
Também neste mês oferecemos espaço à reflexão com CONJUNTO HOMEM, do jovem cientista (Instituto Albert Einstein, Suíça) e performer Jácome Armas: com recurso a ferramentas da ciência e da lógica formal, uma crítica às formas totalizantes de pensar o mundo.

Já neste mês de OUTUBRO, demos corpo a um novo projecto literário açoriano: a revista TRANSEATLÂNTICO que, como diz o seu director, Nuno Costa Santos, «quer incentivar a escrever, de modo ficcional ou ensaístico, sobre o que são os Açores hoje – nas suas novas entranhas. Nas suas personagens, nas suas tensões biográficas, nos seus sonhos e ilusões, nos seus conflitos e acidentes. Mas também nos seus costumes, nos seus pequenos hábitos e nas suas expressões verbais.» Participam neste número zero: Alexandre Borges, Bianca M, João Pedro Porto, Joel Neto, Leonardo, Luís Rego, Maria das Mercês Vasconcelos Pacheco, Mariana Matos, Mário T Cabral, Paula de Sousa Lima, Renata Correia Botelho, Rogério Sousa e Rui Jorge Cabral. A Leonor Sampaio cabe a apresentação. Daniel de Sá (1944-2013) é entrevistado por Nuno Costa Santos. Duarte Belo colabora com um portfolio fotográfico. Miguel Real é o escritor convidado. Vasco Medeiros Rosa apresenta Dispersos, de Vitorino Nemésio. Próximas apresentações: LISBOA, dia 3 de Novembro, na livraria FERIN; HORTA, 10 de Novembro, ANGRA DO HEROÍSMO, 11 de Novembro.
No dia 25 de Outubro, no TEATRO MERIDIONAL, em LISBOA, será apresentado o número 8 da colecção AZULCOBALTO | TEATRO, com dois textos: PARKING, de Jorge Palinhos, e DESMATERIALIZAÇÃO, de Tiago Patrício. Estas duas peças foram elaboradas no âmbito do Laboratório de Dramaturgia do Meridional. É uma co-edição Companhia das Ilhas/Teatro Meridional/ Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Três obras marcam, de modos diferentes, o mês de NOVEMBRO. Em A MORTE DOS OUTROS reúnem-se finalmente em livro prosas dispersas que o poeta Paulo da Costa Domingos publicou nos anos 80-90 na imprensa periódica, sob a ideia estilística genérica de “apócrifos”, exercício literário em que, com a necessária humildade e sem ilusões, são imitados autores como Vincent Van Gogh, Andrei Tarkovskii, Arsenii Tarkovskii, Jorge Luis Borges, Mikahil Bakunine, Carlos de Oliveira e Vitorino Nemésio. Ou talvez não… Será apresentada em LISBOA, na 2ª quinzena de Novembro.

Em TEATRO REUNIDO (2000-2010), de Carlos Alberto Machado, juntam-se 13 peças de diferentes matizes. Algumas delas foram encenadas, quer pelo próprio autor (AQUITANTA e RESTOS. INTERIORES), quer por companhias profissionais e agrupamentos de amadores: Teatro o bando, Companhia de Teatro de Almada, CITAC ou Passagem de Nível, entre outros. O volume será apresentado na segunda quinzena de Novembro, em LISBOA, ÉVORA, COIMBRA e PORTO, assinalando os 60 anos do dramaturgo.

De Onésimo Teotónio Almeida, professor catedrático na Brown University (Providence, Rhode Island, EUA), autor de uma extensa obra ensaística e ficcional, publicamos MINIMA AZORICA. O MEU REINO É DESTE MUNDO: uma recolha de textos dos últimos vinte e cinco anos, na sequência de AÇORES, AÇORIANOS, AÇORIANIDADE (1989) prolongando reflexões e abrindo espaço para outras. A obra será apresentada pelo autor e convidados em 4 ilhas do arquipélago dos Açores, em DEZEMBRO – FAIAL (a 8), PICO (a 9), TERCEIRA (a 10) e S. MIGUEL (a 11) –, entre 8 e 11 de Dezembro próximo. Em LISBOA, no próximo ano (6 de FEVEREIRO).

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16 de Outubro de 2014
O Plano Regional de Leitura da Região Autónoma dos Açores actualizou a sua lista de Livros Recomendados (2014-2015), onde se incluem 7 obras da Companhia das Ilhas:
Alexandre Borges, O Boato. Introdução ao pessimismo
Secundário – Sugestão de leitura

Carlos Alberto Machado, Estórias Açorianas
3º Ciclo – Leitura autónoma
Fátima Maldonado, Lava de espera
Secundário – Sugestão de leitura
Gez Walsh, A Borbulha no Rabo – Poemas terríveis para meninos terríveis, versão portuguesa de Helder Moura Pereira
1º e 2º Ciclos – Leitura orientada
Manuel Tomás (dir.), Nunes da Rosa. Estudo e Antologia
3º Ciclo – Leitura autónoma / Leitura orientada
Nuno Dempster, Na luz inclinada
Secundário – Sugestão de leitura
Urbano Bettencourt, Outros nomes, outras guerras
Secundário – Sugestão de leitura

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10 de Outubro de 2014
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19 de Setembro de 2014
Uma nova revista literária açoriana será apresentada ao público ainda este mês de Setembro: a transeatlântico, dirigida por Nuno Costa Santos – propriedade e edição da Companhia das Ilhas. O lançamento terá lugar no Instituto Cultural de Ponta Delgada, pelas 18 horas de Domingo 28, com a participação do director, editor e autores participantes.
Esta transeatlântico é um momento importante no projecto editorial da Companhia das Ilhas. Recorde-se que do catálogo da Companhia das Ilhas, com actividade iniciada em Maio de 2012, constam obras de autores açorianos como Urbano Bettencourt, Nuno Costa Santos, Jácome Armas, Mário Cabral, Alexandre Borges, Manuel Tomás, Nuno Dempster e Nunes da Rosa, ou de temáticas açorianas, como as de Carlos Alberto Machado ou Fátima Maldonado. Em Dezembro, será lançado novo livro de Onésimo Teotónio Almeida (Minima Azorica).
Diz Nuno Costa Santos neste número zero da transeatlântico: «Esta é uma revista que quer incentivar a escrever, de modo ficcional ou ensaístico, sobre o que são os Açores hoje – nas suas novas entranhas. Nas suas personagens, nas suas tensões biográficas, nos seus sonhos e ilusões, nos seus conflitos e acidentes. Mas também nos seus costumes, nos seus pequenos hábitos e nas suas expressões verbais.»
Neste número inaugural da transeatlântico participam: Alexandre Borges, Bianca M, João Pedro Porto, Joel Neto, Leonardo, Luís Rego, Maria das Mercês Pacheco, Mariana Matos, Mário T Cabral, Paula de Sousa Lima, Renata Correia Botelho, Rogério Sousa e Rui Jorge Cabral. A revista tem apresentação de Leonor Sampaio; Nuno Costa Santos publica uma entrevista ao escritor açoriano Daniel de Sá (1944-2013); Miguel Real participa como escritor convidado e Vasco Medeiros Rosa apresenta um breve texto, pouco conhecido, de Vitorino Nemésio. O portfolio é da autoria de Duarte Belo, com fotografias de grotas dos Açores.
A transeatlântico tem periodicidade anual. Este número zero tem 112 páginas, em formato 14×22 cm. e 10 euros é o preço de venda ao público. Conta com distribuição regional e nacional.
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26 de Agosto de 2014
৩ POESIA, UM DIA
Carlos Alberto Machado, Hélia Correia, Jaime Rocha, José Mário Silva, Margarida Vale de Gato e Miguel-Manso
Os poemas aqui agrupados são o resultado das residências de escrita que integram o encontro de poetas Poesia, Um Dia, organizado pela Biblioteca Municipal José Baptista Martins, de Vila Velha de Ródão. Foram criados em 2012 e 2013, os primeiros anos deste evento. Tiveram como principal cenário a foz do rio Cobrão.
Poesia, Um Dia é uma iniciativa de comunidade que aposta na partilha concreta dos poemas, com poetas e leitores de poesia, em diferentes espaços: barcos que sulcam o rio Tejo, miradouros, praças públicas, jardins, comboios…
Carlos Alberto Machado, Hélia Correia, Jaime Rocha, José Mário Silva, Margarida Vale de Gato e Miguel-Manso participaram no Poesia, Um Dia em diferentes momentos e circunstâncias.
৩ CONJUNTO HOMEM
Jácome Armas
Conjunto Homem é tanto uma experiência literária como um ensaio filosófico. Um pensamento que tem como referências L. Wittgenstein ou Gonçalo M. Tavares e que articula de forma original conhecimentos da lógica formal, da psicologia e das neurociências. Apresenta-se como uma simples demonstração da incapacidade do Homem para abranger a Natureza na sua totalidade, como uma crítica ao racionalismo e ao new age como visões completas do Mundo, e como uma tentativa de utilização de recursos estilísticos em provas da lógica formal e científicas.
Jácome Armas
Nasceu na cidade da Horta, Açores, em 1985.
Mestre em estudos avançados em matemática pela Universidade de Cambridge e doutorado em física teórica pelo Niels Bohr Institute (Copenhaga). Actualmente é investigador em teoria das cordas e buracos negros no Instituto Albert Einstein (Suíça), líder do projecto Science & Cocktails (Copenhaga), membro do colectivo Fabrikken (Christiania), membro do grupo de arte Live Art Installations (Copenhaga) e membro do grupo musical O Experimentar Na M’Incomoda (Açores).
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20 de Abril de 2014
No dia 5 de Maio de 2012, a Companhia das Ilha iniciou a sua actividade editorial, com a publicação do livro de contos de António Cabrita «Fica a dever-me uma noite de arromba», na colecção azulcobalto. Seguiram-se mais 36 títulos.
Para assinalar a data, a Companhia das Ilhas oferece aos seus leitores 40% de desconto em todos os livros adquiridos no dia 5 de Maio, através da sua loja on-line – e oferece os portes para todo o território português.
colecção azulcobalto
António Cabrita, Ficas a dever-me uma noite de arromba
Carlos Alberto Machado, Uma viagem romântica a Moscovo
Fernando Machado Silva, Passageiros clandestinos
Helder Moura Pereira, Eu depois inventei o resto
Inês Lourenço, Ephemeras
João Paulo Cotrim, A minha gata
Jorge Aguiar Oliveira, Ranço
José Ricardo Nunes, Confissões
Madalena de Castro Campos, O fardo do homem branco
Manuel Fernando Gonçalves, A matriz e o canto oposto
Nuno Dempster, Na luz inclinada
Nuno Dempster, O papel de prata, o reflexo e outros contos pelo meio
R. Lino, Baixo-Relevo
Rosalina Marshall, Manucure
Valério Romão, Facas
colecção azulcobalto | teatro
Jaime Rocha, O regresso de Ortov
Luís Campião, O menino da burra
Marta Freitas, Eis o Homem
Pedro Eiras, Bela Dona e outros monólogos
Ricardo Neves-Neves, A porta fechou-se e a casa era pequena
Rui Pina Coelho, Às vezes quase me acontecem coisas boas quando me ponho a falar sozinho
Tiago Rodrigues, Peça romântica para um teatro fechado
colecção terceira margem
Helder Gomes Cancela, O exercício da violência. A arte enquanto tempo
colecção mundos
Cristina Brito, A viagem seguinte
Fátima Maldonado, Lava de espera
colecção do outro lado do espelho
Gez Walsh, A borbulha no rabo. Poemas terríveis para meninos terríveis (versão portuguesa de Helder Moura Pereira)
colecção transeatlântico
Alexandre Borges, O boato. Introdução ao pessimismo
Carlos Alberto Machado, Estórias açorianas
José Pinto de Sá, Os filhos de Mussa Mbiki
Luís Carlos Patraquim, O escuro anterior
Luis Maffei, Signos de Camões
Manuel Tomás, Maroiço
Mário T Cabral, Tratados
Nuno Costa Santos, Às vezes é um insecto que faz disparar o alarme
Urbano Bettencourt, Outros nomes, outras guerras
colecção terra açoriana
Manuel Tomás, Picolândia
colecção terra açoriana | série especial
Manuel Tomás (org), Nunes da Rosa. Estudo e Antologia

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5 de Março de 2014
A Companhia das Ilhas vai estar presente no Mal Dito – festival de poesia em Coimbra 2014 (Março, 20-23). Quinta-feira 20, pelas 19 horas, Osvaldo Silvestre apresenta o livro de micro-ensaios O EXERCÍCIO DA VIOLÊNCIA, de Helder Gomes Cancela, obra que inaugura a colecção terceira margem.
Sexta-Feira 21, Dia Mundial da Poesia, pelas 17.30 horas, presença de poetas editados pela Companhia das Ilhas. Apresentação dos novos livros RANÇO, de Jorge Aguiar Oliveira, e NA LUZ INCLINADA, de Nuno Dempster (ambos na colecção azulcobalto | poesia).
As duas iniciativas terão lugar na Livraria Antiquário Miguel de Carvalho.
Os livros de poesia da Companhia das Ilhas estarão presentes na Feira do Livro de Poesia do festival.

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1 de Março de 2014
A Companhia das Ilhas vai publicar este mês de Março dois novos títulos de poesia inédita: Ranço, de Jorge Aguiar Oliveira, e Na luz inclinada, de Nuno Dempster.
Os dois livros serão apresentados em Coimbra, no dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, na Livraria e Antiquário Miguel de Carvalho, sessão integrada no festival de poesia Mal Dito (de que faz parte também uma feira do livro de poesia, com participação da editora). Estão convidados todos os poetas com livros editados na Companhia das Ilhas, desde 2012: Carlos Alberto Machado, Fernando Machado Silva, Helder Moura Pereira, Inês Lourenço, Luís Carlos Patraquim, Luis Maffei, Madalena de Castro Campos, Manuel Fernando Gonçalves, Manuel Tomás, Mário T Cabral, Nuno Costa Santos, R. Lino, Rosalina Marshall e Urbano Bettencourt.
Carlos Alberto Machado, editor da Companhia das Ilhas, onde publicou Uma viagem romântica a Moscovo, terá, também em Coimbra, dia 28 de Março, uma sessão dedicada à sua escrita, na Mercearia de Arte Alves & Silvestre, com organização da Escola Informal de Fotografia, de Susana Paiva. A actriz Mariana Fonseca Nunes dirá poemas do autor.
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21 de Maio de 2013
«Hipopótamos em Delagoa Bay (Abysmo, Março de 2013) foi escrito entre Agosto de 2010 e Fevereiro de 2011, no âmbito de uma Bolsa Criar Lusofonia 2010. O autor pôde deslocar-se a Moçambique, recolhendo in loco os cheiros, as histórias, os falares, organizados num pertinente glossário final, que povoam as 268 páginas do romance. Mas mais importante, pôde tomar o pulso a um país com o qual os portugueses mantêm uma relação histórica complexa. Entre as fotografias iniciais, de Jorge Aguiar Oliveira, e a citação derradeira de José Mário Branco, Carlos Alberto Machado (n. 1954) desbrava-nos o caminho da presença portuguesa em Moçambique desde os tempos da conquista à pós-independência. As fotografias de Jorge Aguiar Oliveira reproduzem uma paisagem que o tom da prosa intensifica, mostram-nos ruínas, destroços, resquícios de uma presença humana e animal entretanto transformada em lixo. Há nelas um reflexo que o título da obra induz, clarificado nas páginas finais quando dois protagonistas desta história dialogam:
Ainda há hipopótamos na baía? –
não, não, fugiram –
como nós, por «entre os torpes, fumegantes destroços do império» –

Entre aspas, versos de Rui Knopfli (n. 1932 – m. 1997), poeta nascido em Moçambique mas com um inegável sentimento de expatriação. Ao longo do livro, são várias as evocações de personalidades históricas, «figuras, factos e entidades», posteriormente elencadas, numa perspectiva que a citação final pedida de empréstimo a José Mário Branco sintetiza:
«Houve aqui alguém que se enganou». Carlos Alberto Machado organiza o romance em partes relativamente breves, encimadas por títulos entre parêntesis retos onde vamos antevendo o percurso do apelido Quaresma nas terras de Moçambique. O tom é bastante crítico e, de certo modo, elegíaco. Logo no início, a cidade de «Maputo que já foi Lourenço Marques» é-nos introduzida através do «cheiro violento expulso de um contentor de lixo esventrado por “famélicos da terra”» (p. 15). Mas o que torna o retrato verdadeiramente nauseabundo não são as imagens dos destroços, não é a degradação e a ruína que enformam a paisagem, nem tanto a degeneração de um nome, Quaresma, desde a chegada dos portugueses a África até ao abandono, depois da independência. O que torna o retrato nauseabundo é a percepção da hipocrisia e do logro que a palavra Revolução encerra, com as suas principais chagas, o medo e o ódio, desveladas pela guerra, pela exploração, pela maldade. Os heróis e os mártires que a toponímia procura imortalizar são tratados com distância pelo autor, o qual vagueia pelas ruas buscando nas sombras a razão de ser de um nome:
«Uma pátria é um caixote cheio de nomes. Vermes que nunca morrem. Alimentam-se uns aos outros» (p. 29). Uma pátria também é um caixote cheio de expatriados, um lugar onde a chacina pontua a história e a riqueza de uns poucos se constrói sobre a miséria dos povos. Daí que haja no conceito de Revolução uma ambivalência irresolúvel, dois rostos numa mesma face, por assim dizer, para um nome que se farta de desenhar cicatrizes na esperança. A família com raízes alentejanas que o romance acompanha em terras de Moçambique, numa escrita onde se misturam géneros mas não se perde o fio à meada, permite-nos quebrar a moldura ao retrato e deixar a paisagem expandir-se, alcançando, desse modo, uma panorâmica ampliada, porventura menos sectária, sobre os deves e haveres da relação entre os dois povos que, afinal, se revelam um só como uma só é toda a humanidade. Temos ali gente que partiu de Portugal para o
ultramar, outra que nasceu já em território africano e nunca pisou a terra do Portugal europeu, outra que se viu obrigada, por contingências diversas, a emigrar de cá para lá, de lá para cá, gente parida e crescida numa duplicidade identitária sem solução. O desenraizamento é a consequência última que a Revolução não resolve, um desenraizamento íntimo e profundo que pouco terá que ver com o desenho artificial das fronteiras num mapa, mas tudo tem que ver com as fronteiras delineadas na consciência dos homens. O desencanto que ressoa em
Hipopótamos em Delagoa Bay é lúcido, é o desencanto dos desenganados, das vítimas do jogo político e do abandono a que são votados os povos, tratados como lixo pelo poder que arquitecta as ruínas e as quedas dos impérios. Melhor fora que continuássemos a poder ver hipopótamos na baía, sem nome nem ansiedade, sem medo nem feridas por sarar. Isso sim, seria verdadeiramente revolucionário.»
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10 de Março de 2013
1- O que representa, no contexto da sua obra o livro Uma Viagem Romântica a Moscovo?
R – Não gosto de falar de “obra” – embora perceba que é difícil encontrar um termo ou expressão que não denote com tanta força um sentido de fechamento e de finitude atribuído a um livro que se vai sucedendo a outro na vida de uma pessoa (que sequer pode ter a certeza se não será o último).
Uma Viagem Romântica a Moscovo é um livro de poemas que simplesmente se sucede a outros e, espero, não venha a ser o derradeiro.

Carlos Alberto Machado
2 – Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- Não faço projectos de livros, no máximo anoto palavras, delineamentos, coisas vagas. Neste pequeno livro está muito presente o meu quotidiano numa certa rua de um bairro lisboeta, que foi o meu “bairro natal” e, talvez por isso, ele se deixe atravessar por pessoas e acontecimentos, memórias, de outras pessoas e vivências mais longínquas.
De qualquer modo, o livro não é um descritivo do “real”, não é uma “etnografia de sentimentos”, por muito que eu preze esses olhares. É, como todos os outros, eu e a (minha) linguagem em confrontos vários, até à morte. Com muitos corpos dentro, claro.
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2 de Janeiro de 2013
As nossas edições estão em mais duas
Lojas da Região Autónoma dos Açores
a PAPELARIA 96, na Praia da Vitória (Terceira)

e a LOJA DO ADRIANO, em Angra do Heroísmo (Terceira)

Aproveite para adquirir um dos nossos livros
ou um caderno de notas QuickTour
mesmo que não seja Natal


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